sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

GOOGLE ANALYTICS por #profMBA e Silvana Vitorino

1. INTRODUÇÃO

O surgimento da Internet e sua crescente expansão nos une e nos mostra o quão podemos nos expressar, trazendo nessa forma de comunicação as mais variáveis formas de crescimento, seja pessoal, financeira ou ambas. O filósofo grego Heráclito disse que “A única constância é a mudança.” E após séculos, hoje é percebível, que essa mudança falada é a Internet, essa rede de pessoas que buscam cada dia mais cedo respostas para suas perguntas e enxergam de forma positiva sempre que vêm um produto ou serviço satisfazendo suas necessidades, principalmente se o mesmo traz consigo, um diferencial.

As organizações nesse espaço de tempo e modificações vêm aprimorando suas análises comportamentais, uma vez que o consumidor de hoje em dia é bem mais exigente e consciente do seu poder de compra diante do mercado e não aceita relações de troca que não lhe ofereçam o devido valor. Esse comportamento mutável do cliente atual alterou drasticamente a maneira como as empresas precisam abordar a medição.

O Google Analytics é uma ferramenta de análise que permite uma solução gratuita e robusta de analítica, com relatórios customizados e segmentação avançada embutida, sem mencionar um alto nível de integração com seus respectivos sistemas principais de busca e apresentação. (KAUSHIK, 2009, p. 29).

A ferramenta Google Analytics otimiza a produção de informações permitindo uma análise dos dados de maneira visual através de gráficos. Uma busca no Google hoje em dia, resulta em mais de 49 milhões de resultados, um testemunho para a popularidade de todos esses tipos de ferramentas. Fazer uma análise incorporando seu produto ou serviço nessa grande quantidade de resultados, com certeza lhe colocará a frente.

O dinheiro está nas ideias, nos projetos, nas mentes criativas e na realização correta dessas ideias. Quem tem uma boa ideia e uma boa equipe para executá-las tem dinheiro. Entre a boa ideia e o dinheiro há somente o tempo de execução (CONRADO, Os 8Ps do Marketing, 2011,p. 51)

Ao lançar uma boa estratégia de marketing é fundamental que se pense na criação de conteúdos e em como fazer esse negócio ser um sucesso, serão necessários criação de conteúdo, configurações, divulgações e, principalmente, existe a necessidade de saber se todo esse esforço está sendo recebido de forma positiva e, senão, como fazer para se obter retorno ser positivo e lucrativo. O Google Analytics oferece justamente essa mensuração de resultados, fazendo análises, traçando perfis de usuários e obtendo respostas significativas em relação ao que se está oferecendo.

O Google Analytics é uma ferramenta poderosa de estatística de analise de diversos sites, possuindo mais de 500 métricas diferentes, agrega valor uma vez que mostra em tempo real tudo que acontece no seu site ou aplicativo, observando a constante que é a informação hoje em dia, saber exatamente se o produto oferecido está sendo bem aceito é crucial, bem como os canais que estão trazendo mais tráfegos e lucros. Essa ferramenta permite acesso a diversos dados e métricas, fornecendo relatórios e gráficos que monitoram e dão retorno sobre as fontes que geram visitas e aumentando com isso as possibilidades de diferenciação no mercado e na rede de computadores.

Essa ferramenta é complexa se partindo do ponto de vista de desenvolvimento, mas do ponto de vista funcional, é bastante intuitivo e simples de manusear. Consiste na instalação de um código java nas páginas que se quer monitorar, esse código terá um identificador único todas as vezes que houver uma visita no site, assim, serão registrados os dados do computador nas estatísticas do site. Feita essa captura de informações, já se pode trabalhar com as métricas estabelecidas de acordo com a necessidade existente.

 

2. MARKETING

Por muito tempo, tivemos o conceito de marketing de um funil de compras com diversos estágios de interação do cliente. Esse funil consiste nos seguintes estágios:

  • Conscientização;

  • Geração de interesses;

  • Engajamento com clientes em potencial, conduzi-los para uma conversão online ou off-line e;

  • Manutenção deles como clientes.

Com o consumidor cada vez mais no controle, o funil de compras linear deixa de ser relevante. O cliente está no centro do universo com todas as suas escolhas e controles, agora reconhecemos que os clientes podem começar sua jornada de compras em qualquer ponto ao longo do caminho das decisões.

Segundo a Associação de Marketing Americana (AMA) “Marketing é atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que têm valor para consumidores, clientes e parceiros e a sociedade como um todo”.

Já o marketing digital segundo o Google Analytics:

“São ações de comunicação que as empresas podem se utilizar por meio da Internet e da telefonia celular e outros meios digitais para divulgar e comercializar seus produtos, conquistar novos clientes e melhorar a sua rede de relacionamentos”. (google.com.br/analytics. Acessado em 08/05/2016)

Alvin Toffler, em seu clássico “A terceira Onda”, apresenta as diversas formas como a humanidade produziu riqueza ao longo dos séculos.

Alguns anos mais tarde, entre 1980 e 1995, ficaram notórias as mudanças a qual a sociedade se submetia, a informação se elevou de maneira surpreendente aumentando absurdamente o fluxo dos dados. Houve uma diminuição considerável no mercado transformando o mesmo de “orientação para o produto” para “orientação para demanda”, uma vez que, com acesso às informações, pode-se entender melhor o comportamento do consumidor, a Internet possibilitou essa troca livre e instantânea de dados e o marketing passou a utilizar de artefatos digitais, como computadores, celulares, tablets para divulgar e comercializar produtos, conquistando com isso, novos clientes e melhorando sua rede de relacionamento, uma vez compreendido que consumidor informado é consumidor comprador, hoje a maioria das empresas vende informações para, somente depois, vender ativos tangíveis.

O consumidor de hoje em dia é bem mais exigente e consciente de seu poder.

Diante do mercado, o principal papel do marketing digital é aumentar o valor percebido pelo consumidor, uma vez que, quanto maior o valor que se enxerga em um produto, melhor a percepção desse valor e maior o preço que se estaria disposto a pagar por ele. Trabalhar essa sedução e envolvimento tornou, para algumas organizações, o carro chefe na busca pelo diferencial e uma das formas que melhor abordam e prendem atenção é a mídia, principalmente pela mídia digital.

Observa-se que no decorrer dos anos, houve uma queda considerável na aceitação de produtos oriundos da mídia televisiva, o Instituto Pew dos Estados Unidos divulgou uma pesquisa que mostra que desde 1985, cerca de 25% da população acompanha as notícias pela Internet por achá-las menos tendenciosas. O trabalho de um profissional de marketing é imaginar como atender a essa nova dinâmica e prever de onde os clientes surgirão e quais mensagens eles precisam ouvir. Isso pode ser conseguido quando se está pensando em se analisar o cliente, e não o canal individual de onde o cliente vem ou o dispositivo que está usando para encontrar ou se envolver.

Com os clientes cada vez mais no banco do motorista e controlando a velocidade e o tempo de seu envolvimento, as empresas precisam de análises acessíveis, confiáveis, holísticas e praticamente em tempo real do cliente para saber se estão indo bem.

Toda essa gama de informações oferecidas aos consumidores fez com que as empresas trabalhassem em cima do marketing feito aos produtos ofertados, uma vez que esse novo consumidor tinha ao alcançe das mãos produtos similares e este precisava conhecer melhor o que se estava à venda. Quanto mais ativo o consumidor é, mais ele se expõe, ficando mais fácil conhecê-lo e segmentá-lo. Eric Schmidt, executivo-chefe da Google disse certa vez sobre a necessidade de se conhecer o cérebro do consumidor : “Nós sabemos onde você está. Sabemos onde você esteve. Podemos saber mais ou menos o que você está pensando”. E essa dinâmica comportamental do consumidor online acaba por moldar o mundo off-line dele também.

 

2.1. CONCEITOS DO MARKETING DIGITAL

Quando se escuta ou fala sobre Marketing Digital, estamos nos referindo ao uso efetivo da Internet como ferramenta de Marketing e isso envolve comunicação, publicidade, propaganda e estratégias de marketing.

O processo inicia-se a partir do momento em que o consumidor digita a URL, quando se desconhece o destino e busca o que se procura, utilizando o Google como mecanismo de busca. O Google passa a utilizar robôs, que são programas para acessar e armazenar automaticamente o conteúdo dos sites, essa busca só é possivel, porque se organiza tudo, usando palavras-chaves, uma das estratégias adotadas quando se quer mensurar melhor resultados, utilizando a plataforma web Google Analytics.

Uma vez que houve navegação, no marketing digital atribui-se essa ação ao nome de “visita e exibição de página”. A visita consiste no ato de entrar em um site e a exibição é apresentação dessa página em seu navegador. Quando os acessos são muito grandes e se obtem exposição e retorno quanto ao número de visitas, esse site pode acabar resultando em um negocio efetivo, como um contato ou até mesmo uma venda online, passando ao processo conhecido por conversão. Essa taxa de conversão nada mais é que a quantidade de vezes em que a conversão ocorreu, dividida pelo número de visitas ao site.

Essa venda online é fruto de uma das inúmeras possibilidades que a Internet criou, conhecida por E-commerce, que é uma modabilidade de comércio que usa plataformas e dispositivos para realizar transações financeiras.

De acordo com Claudio Torres no livro A Biblia do Marketing Digital (2009), quando se fala de marketing digital, está-se falando sobre relacionamentos e necessidades que serão atendidas e que essa visão baseada em comportamento traz o consumidor como centro da Internet, considerando assim que as pessoas estão presentes na Internet para interagir em quatro atividades básicas: Relacionamento, Informação, Comunicação e Diversão. Esse modelo coloca o Google diretamente em evidência, pois o consumidor o usa como principal fonte de pesquisa, muitas vezes direcionada a saber mais sobre produtos do que encontrar sites, fazendo-se necessário uso de estrategias de marketing baseadas em conteúdos para se ter uma melhor análise,definindo quais as estratégias que se encaixam de acordo com cada ambiente e cada situação presente na Internet.

Uma das etapas mais importantes das análises digitais é determinar quais são os seus objetivos de negócios finais, ou resultados, e como você espera avaliar esses resultados. É importante ter uma estratégia de avaliação clara para orientar sua estratégia de implementação e sua análise de dados.

No mundo online, há cinco objetivos de negócios em comum:

  • E-commerce: um objetivo óbvio é vender produtos ou serviços;

  • Lead generation: para sites de geração de leads, a meta é coletar informações sobre o usuário para equipes de vendas entrarem em contato com leads em potencial;

  • Content publiching: para editores de conteúdo, a meta é incentivar o envolvimento e a visitação frequente;

  • Online info/support: para sites informativos online ou de suporte, ajudar os usuários na localização das informações necessárias no momento certo é de extrema importância;

  • Branding: O objetivo principal é motivar a conscientização, o envolvimento e a lealdade.

O modelo de marketing digital como foi mencionado, gira em torno do consumidor e no comportamento do mesmo e hoje, dentro do segmento do marketing digital trabalha-se com seis estratégias que permitem definir as atividades e as tecnologias que serão empregadas na implantação das ações, criando com um planejamento estratégico completo e eficaz. O Marketing completo deve ser composto por sete ações estratégicas.

  1. Marketing de conteúdo é uma abordagem focada em criar e distribuir conteúdos de valor, visando aumentar audiência de forma relevante e consistente. As ferramentas de busca são um elemento chave, ele garante que o site tenha estrutura que facilita a varredura das ferramentas de busca. Também conhecido como SEM, é essa a ação que melhora e estrutura os textos de um site objetivando torná-lo mais visível, utilizando técnicas e atividades conhecidas de SEO.

  2. Marketing nas Mídias Sociais, sites na Internet construídos para permitir a criação de conteúdos, com interação social e compartilhamento de informações, importantíssimas para qualquer ação de marketing, uma vez que dados comprovam que no Brasil, mais de 80% dos internautas participam de alguma rede social.

  3. E-mail Marketing é a utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto, ela garante que a mensagem de fato atingiu ao consumidor.

  4. Marketing Viral é o conhecido termo “boca-a-boca”, essa ação usa desse efeito para transmitir uma mensagem, é uma estratégia que requer criatividade e entendimento do ser humano.

  5. Pesquisa Online, base fundamental do marketing, a pesquisa pode ser apoiada por programas de computador, os chamados robôs, esses rodam nos servidores e acessam os sites na Internet, capturando seu conteúdo e o armazenando para ser utilizado.

  6. Publicidade On-line, modelo de veiculação publicitária na mídia como um todo, aborda o uso de banners publicitários e jogos online.

  7. Monitoramento é ação que mensura os resultados de todas as ações estratégicas, táticas e operacionais, ela permite verificar os resultados e possibilita corrigir ou melhorar as ações.

Na Figura 1 é apresentada uma visão ampla do Marketing na Internet, mostrando o conceito do Marketing Digital com suas seis dimensões estratégicas.

Figura 1 - Visão ampla do marketing na Internet

Fonte:https://mktsete.wordpress.com/2012/10/06/marketing-digital-e-suas-acoes-estrategicas/

 

3. EMPRESA GOOGLE

O Google é hoje a principal ferramenta utilizada pelo Marketing Digital, fundada por Larry Page e Sergey Brin  em meados dos anos 90, é executado através de mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo, processando mais de um bilhão de solicitações de pesquisas. Tornando-se líder em alguns segmentos, seu rápido crescimento culminou em uma cadeia de outros produtos, agregando serviços online gratuitos, alguns criados por ele e outros absorvidos a partir de compras de empresas de sucesso.

Na Figura 2, mostra todos os serviços oferecidos pela empresa Google.

 

Figura 2 – Serviços oferecidos pela empresa Google

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: http://www.itsmnapratica.com.br/catalogo-de-servicos-para-que-complicar/

  Os principais serviços online que o Google oferece, além da busca, são:

  • Google Images (images.google.com.br) : ferramenta de busca de imagens na Internet apresentando resultados de imagens ligadas à palavras-chave;

  • Google News (news.google.com.br): Ferramenta de notícias;

  • Google Docs (docs.google.com.br): aplicativos web, como planilhas eletrônicas e editores de texto;

  • Google Maps (maps.google.com.br): ferramentas de mapas online, permitindo a localização de endereços;

  • Google Talk (google.com/talk): ferramenta de comunicação instantânea;

  • Gmail (mail.google.com) : serviço de correio eletrônico;

  • Google Reader (google.com.br/readers): ferramenta de leitura de feeds RSS de sites e blogs;

  • Google Livros (books.google.com.br): ferramenta de leitura de livros online;

  • Google AdWords (google.com.br/adwords): ferramenta muito utilizada no marketing digital, voltada para publicidade permitindo a criação de campanhas na rede;

  • Google AdSense (google.com.br/adsense): programa de parceria em publicidade que permite a colocação de anúncios em sites ou blogs;

  • Google Analytics (google.com.br/analytics): ferramenta de monitoramento de sites que permite que se analise e monitore a audiência do site, emitindo relatórios que facilitam quando o assunto é mensurar resultados.

O Google também atua no campo da produção de software, como por exemplo, o Google Earth que é um visualizador de mapas que permite ver a terra do alto. O Google Chrome que é o navegador do Google recentemente anunciou sua entrada no mercado de sistemas operacionais como o Google Chrome OS.

Foi o primeiro a utilizar em ampla escala o modelo de links patrocinados como forma de obter remuneração sobre o uso dos serviços oferecidos. Funcionando da seguinte maneira: Sempre que alguém faz uma busca no Google, além do resultado natural da busca, surgem anúncios relacionados à essa busca e sempre que isso acontece, o Google cobra do anunciante um valor pelo clique.

 

3.1 BUSCA ORGÂNICA

Refere-se ao resultado usual da busca, o que resulta após a digitação de uma palavra-chave e o clique no botão busca, esse resultado orgânico é uma lista de sites que adotam um criterio próprio da ferramenta de busca e que normalmente tem várias páginas de extensão.

Figura 3 - Mostra o que o usuário vê ao acessar a pagina inicial do site google.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: http://www.google.com/

  Além das opções de pesquisa, o Google permite que se façam pesquisas específicas sobre um ou mais sites, esse diferencial de pesquisa é comum quando se está analisando um determinado site, como um conjunto de sites de concorrentes. Para se utilizar essas opções de pesquisa mais avançadas, deve-se digitar um dos prefixos antes da busca:

  • Cache (cache:www.meublog.com.br): mostrará a última versão da página que está armazenada no servidor Google, sendo muito útil para se ter noção da frequência em que o Google está varrendo um site;

  • Related (related:www.revistainfo.com.br): mostrará sites relacionados ao site pesquisado, esse tipo de busca permite encontrar sites com conteúdos similares;

  • Site (site:www.revistainfo.com.br): mostra as páginas indexadas ao Google, permitindo que se entenda como o site é visto comparando o com outros sites;

  • Link (link:www.meublog.com.br): permite que se avalie a relevância de um site na Internet.

 

4. GOOGLE ANALYTICS

 

Figura 4 - Mostra como é exibida a pagina inicial do Google.com.br/analytics

Fonte: http://www.google.com/analytics

 

O Google Analytics é uma ferramenta que monitora todos os números relacionados ao tráfego do site, hoje é a plataforma de web analytics mais usada no mundo. Podendo captar dados geográficos, demográficos e estatísticos. Foi criado a partir de uma plataforma de relatórios eficientes de uso fácil, facilitando a compreensão do site a ser analisado, esses relatórios podem ser padronizados permitindo acompanhar as atividades em tempo real, como por exemplo, saber quantas pessoas estiveram no site e de onde as mesmas vieram ou personalizados, criando painéis de controle de métricas em questão, com variáveis específicas, analisando segmentos e monitorando automaticamente o tráfego do website, podendo criar alertas acionando sempre que houver alguma mudança inesperada.

Os relatórios são reportados diariamente, isso porque existe a cada hit (uma interação que resulta no envio de dados ao Analytics, acompanhamento de página, de eventos.) uma atualização contínua, essa otimização de tempo favorece na percepção de interação direto com os usuários, por isso, um dos cuidados existentes é ter certeza que os dados estão corretos.

No Google Analytics existem 5 relatórios que permitem essa visualização em tempo real, esses relatórios monitoram, verificam e analisam como está a interação real com os usuarios ativos, são eles:

 

Na figura 5, mostra uma das páginas do Google Analytics, a aba Tempo Real, que possibilita ver todas as ações instantâneas do usuário

Fonte:https://analytics.google.com/analytics/web/?hl=pt-PT&pli=1#realtime/rt-overview/a4786030w9232404p9631160/

 

  • Visão Geral – Mostram as referências de usuários ativos, mostrando também, o percurso feito pelo usuário dentro do site, como, as páginas visualizadas. Exemplo: Se existe uma campanha, pode-se ver quantos usuários ativos foram direcionados por essa campanha, se eles estão acessando o site por meio das páginas de destino apropriadas e a localização geográfica deles;

  • Locais – Faz a localização geográfica dos usuários ativos, podendo ver também, quantas páginas ou telas foram visualizadas de cada cidade, durante o tempo estabelecido;

  • Origens de Tráfego – Usado somente para propriedades Web, mostra quais mídias e origens direcionaram os usuários que estão ativos no site, possibilitando um monitoramento em porcentagens, distinguindo os usuários pela origem que os levaram até determinada ação;

  • Conteúdos/Telas – Faz uma análise sobre a popularidade de determinado conteúdo, é um indicativo muito importante pois te dá um retorno rápido quanto a utilização e visualização para saber se o usuário está usando todos os recursos disponíveis;

  • Eventos – Eventos do tempo real, geralmente criadas de maneira assíncrona e customizadas aos carregamentos das páginas, requer um conhecimento mais técnico, uma vez, que são inseridos manualmente ao código da página e configurados de acordo;

  • Conversões – Trabalham em cima das metas estabelecidas.

Esses relatórios em tempo real podem parecer suspensos, uma vez que não tenham sido acessados recentemente. Contudo, uma vez ativado, ele passará a funcionar normalmente, sem afetar qualquer outro serviço. Chama-se Relatórios Personalizados quando se predefine as dimensões e métricas decidindo como as mesmas serão exibidas.

Esse Relatório personalizado está sendo mostrado na Figura 6, exibindo a tela que permite essa predefinição de métricas.

Figura 6 – Relatório de predefinição de métricas

Fonte: http://google.com.br/analytics

Definir bem suas métricas é fundamental quando se fala em marketing digital e análise web, estreitar esse vinculo com usuário, pesquisando e mensurando quais canais e quais conteúdos estão sendo vistos, é a melhor forma de otimizar o tempo pois permite que se crie uma padronização em torno dos leads, descobrindo assim quais os estilos que alavanca audiência do website e, a partir disso, adaptar as características que melhor dão retorno, maximizando assim seus investimentos.

 

4.1. INSTALAÇÃO DA FERRAMENTA GOOGLE ANALYTICS

Para iniciar a coleta de dados básicos de um website ou aplicativos móveis, é necessário:

1. Acesse o site do Google Analytics (http://www.google.com.br/analytics);

2. No canto superior direito, você encontrará um botão escrito “Criar uma conta” ou Create an account (Para quem acessa a página em inglês);

Na Figura 7, apresenta como é mostrado a tela inicial do Google Anaytics.

 

Figura 7 – Tela inicial do Google Analytics

 

Fonte: http://www.google.com.br/analytics

 

3. Insira o website ou o Aplicativo para Dispositivos Móveis - Nome do website: o site que será analisado. Exemplo: “Blog da empresa X” ou “Blog Pessoal”. Isso é importante, pois uma mesma conta poderá analisar diferentes sites;

4. Insira o URL do Website - o endereço do site a ser analisado;

Por exemplo: https://www.minhaempresa.com.br

5. Selecione uma Categoria do setor;

Na figura 8, exibe a tela de configuração de conta, onde o usuário opta por acompanhar um website ou um aplicativo mobile.

Figura 8 – Tela de configuração de conta

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Fonte: http://google.com.br/analytics

 

7. Selecione o Fuso Horário do Relatório, ter o horário correto facilita a análise dos hábitos dos visitantes e farão muita diferença na otimização da estratégia;

8. Configurações do compartilhamento de dados: Irá permitir que seus dados sejam analisados pelo Google e seus especialistas;

9. Clique para receber o código de acompanhamento. Você precisará copiá-lo e colá-lo no código-fonte de cada página que você deseja acompanhar;

10 . Será gerado um termo de aceite, com cláusulas e regras do Google;

11. Salvar as alterações.

Uma nova página irá abrir,dando acesso ao código de acompanhamento.

Na figura 9, tela principal onde se exibe o código java, fundamental para o funcionamento da ferramenta Google Analytics

Figura 9 – Tela principal onde se exibe o código java

 

Fonte: http://google.com.br/analytics

Este código deverá ser copiado e colado no código fonte de cada página que se deseja acompanhar. Ele começa com <script> e termina com </script>.

O código precisa ser colocado antes do fechamento da tag </head>
O código de acompanhamento contém um ID exclusivo que corresponde a cada propriedade do Analytics. Não pode misturar snippets de códigos de acompanhamento de propriedades diferentes e não pode reutilizar o mesmo snippet de código de acompanhamento em vários domínios. Feito os procedimentos, o Analytics começará a rastrear todo o tráfego das páginas configuradas.

 

4.2 INTERFACE BÁSICA DO GOOGLE ANALYTICS

Na figura 10, há o mapa da Interface básica da Ferramenta Google Analytics.

Figura 10 – Mapa da Interface básica da ferramenta Google Analytics

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Fonte: http://google.com.br/analytics

 

01 – Links de Navegação: Exibidos na parte superior de todas as telas no Analytics, os links de navegação fornecem acesso às quatro principais áreas do produto:

  • A Página inicial listas das contas e propriedade e uma visão geral do desempenho delas;

  • Em Relatórios, tem-se acesso aos Relatórios existentes;

  • Em Personalização, possibilita a personalização e acesso aos relatórios;

  • Em Administrador, gerenciamento do Google Analytics;

02 - Contas, configurações e diagnósticos: Possui as informações das contas ativas;

03 - Navegação do relatório: Acesso direto a todos os relatórios;

04 – Cabeçalho do Relatório - O cabeçalho inclui o título e os controles do relatório que impactam todo o relatório;

05 - Adicionar segmento: Um segmento é um subconjunto de dados do Analytics. Ao adicionar um ou mais segmentos a um relatório, haverá um comparativo dos dados de formas significativas com facilidade;

06 - Guias Relatórios: Esse local é o início dos dados dos relatórios. Os relatórios do Analytics exibem seus dados em uma ou mais guias, o que resulta em várias exibições de dados em um só local. A maioria dos relatórios padrões (mas não todos) contém uma guia "Explorador". Geralmente, ela tem duas partes: uma exibição em gráfico dos seus dados para o período selecionado na parte de cima e uma tabela de dados abaixo. Alguns relatórios contêm guias adicionais, como as guias "Visão geral" e "Cobertura regional"

07 - Exibição de gráficos: Na parte superior da maioria das guias "Explorador", encontra-se uma visualização em gráfico dos dados;

08 - Exibição de tabelas de dados: A parte inferior da guia "Explorador" exibe dados de relatórios em forma tabular. A dimensão principal e as métricas exibidas dependem do tipo de relatório e do grupo de métricas selecionado nos controles da guia "Explorador".

Os controles da tabela de dados incluem:

  • Links de Dimensão principal: alteram a dimensão principal no relatório;

  • Botão Plotar linhas: adicionam as linhas selecionadas (usando as caixas de seleção) à exibição do gráfico;

  • Menu Dimensão secundária: adiciona outra dimensão ao relatório;

  • Menu Tipo de classificação: alteram a ordem das linhas na tabela de dados. Suas opções são:

    • Padrão: classificação alfanumérica básica. A ordem padrão é do maior para o menor.

    • Alteração absoluta: classifica os dados da comparação de períodos pela quantidade de alteração em vez de por valores absolutos.

    • Ponderada: classifica os dados de porcentagem por ordem de importância em vez de por ordem numérica;

  • Pesquisa: exibir somente linhas que correspondem ao termo de pesquisa;

  • Botões de Exibição da tabela: altera a forma de como a tabela de dados é exibida. Suas escolhas incluem:

    • Dados: exibe os dados em uma visualização tabular. Essa é a visualização padrão da tabela;

    • Porcentagem: exibe um gráfico de pizza que mostra a contribuição da métrica selecionada com o total;

    • Desempenho: exibe um gráfico de barra horizontal que mostra o desempenho relativo da métrica selecionada;

    • Comparação exibe um gráfico de barra que mostra o desempenho das métricas selecionadas com relação à média do site;

    • Nuvem de termos: exibe uma representação visual do desempenho das palavras-chave (não disponível para todos os relatórios);

    • Tabela dinâmica: reorganiza as informações na tabela de determinados relatórios inserindo seus dados dinamicamente em uma segunda dimensão.

 

4.3 ENTEDENDO AS MÉTRICAS PRINCIPAIS

Para se transformar números em gráficos e apresentá-los em relatórios é necessário ter conhecimento sobre as métricas oferecidas pela ferramenta web, a garantia do acesso correto, vai possibilitar na tradução das informações obtidas em insights para o marketing da empresa. As métricas principais dessa ferramenta e por que é importante poderá ser acessadas na aba Público-Alvo > Visão Geral.

Visão Geral é uma métrica fundamental, pois permitira o acompanhamento diário fornecendo uma noção rápida e geral sobre o que está acontecendo. O Google Analytics contém diversas telas de detalhamento de informações, permitindo um nível crescente de detalhes.

Na figura 11, é mostrado a tela de exibição quando usuário clica no Relatório de Visão do Público Alvo, a seta indica que ele pode mensurar por períodos específicos, podendo com isso, personalizar os mesmos.

 

Figura 11 – Tela de exibição do Relatório de Visão do Público Alvo

Fonte:http://google.com.br/analytics

 

  • Sessão (ou Visitas): Esse é o número total de visitas que o site recebeu no período analisado – a configuração básica é dos últimos 30 dias;

  • Esse gráfico irá mostrar a variação da sua audiência, quantas pessoas estão acessando o seu site e qual o trafego total que você está obtendo;

  • Usuários (ou Visitantes únicos) – Esse é o número de pessoas que visitaram seu site somente uma vez no tempo definido (a configuração básica é de 30 dias);

  • Se uma pessoa acessou o site apenas uma vez ontem e uma vez hoje, ela será considerada um visitante único em ambos os dias. Entretanto, ela será uma visita recorrente ao analisar o relatório mensal. O número de usuários ou visitantes únicos irá variar de acordo com o tipo de relatório que você pedir.

O acompanhamento desse número irá mostrar a fidelidade do público;

  • Taxa de Rejeição (Bounce Rate) – Significa o percentual de visitas em que o usuário deixou o site, como por exemplo, ter acessado somente uma página.

  • Página por visita – É a média do número de páginas dentro do seu site que um visitante acessa, é contabilizada cada página acessada pelo visitante.

  • Duração média da sessão – É o tempo gasto por um visitante em seu site. Apesar de influenciar e ser influenciado pelo número de páginas visitadas, não é diretamente dependente deste. Um blog com alta taxa de rejeição ainda pode ter uma duração média da sessão elevada se apresentar artigos longos e completos, com informações relevantes e úteis que cativem os visitantes. Eles gastarão tempo lendo seu texto e podem sair após terminar de ler, mas provavelmente irão voltar em busca de novas informações.

 

4.4 CONVERSÕES

O conceito de conversão no Google Analytics está ligado a um comportamento especifico que se pretende obter do visitante. A partir do momento do monitoramento das conversões é possível analisar a relação entre visitas a uma página da campanha criada e as ações do consumidor ligadas diretamente à conversão. Comparando o número de visitas à página de conversão com uma série de outras informações de visitas podemos analisar os resultados da ação. Podendo assim, dividir o número de visitas à página de conversão pelo número de:

  • E-mails enviados em uma campanha;

  • Visitas totais ao site;

  • Exibições da página de entrada da campanha;

Além das métricas de conversão, existe os funis multicanais e dados de fluxos de fluxos de metas. Os Relatórios Multicanais mostram o caminho que o visitante fez até a conversão. O Relatório de fluxos de metas, visualiza e identifica onde o visitante poderá ter problemas com uma etapa importante em algum processo.

 

4.5 AS FONTES DE AQUISIÇÃO DE TRÁFEGO

Um dos melhores relatórios que temos acesso na ferramenta são as fontes de aquisição. No Google Analytics existe seis fontes de tráfego que mostram quais canais estão gerando mais tráfego para o seu site ou blog.

  • Busca Orgânica / Organic Search: Quando o visitante chegou ao site clicando no link na parte gratuita encontrando o conteúdo através de buscas por palavras nos sites de busca;

  • Social: Essas são as visitas que você recebeu através de anúncios ou postagens em mídias sociais, como o Facebook ou o Linkedin;

  • E-mail: Uma das ferramentas mais poderosas para a divulgação de conteúdo é a utilização de e-mails marketing e newsletter;

  • Direta/Direct: Essas são as visitas que chegam por buscas diretas, ou seja, digitando a URL do seu site no navegador;

  • Referencias / Referral: Referencias são aqueles visitantes que chegaram a seu site através de outro site, que não seja um mecanismo de busca;

  • Buscas pagas/ Paid Search: O visitante chegou ao seu site através de links patrocinados em uma ferramenta de busca.

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